Não se engane, se apaixonar não é tão bom
quanto parece. Se apaixonar envolve horas intermináveis de pensamentos do tipo “e
se? ”, envolve horas de um planejamento de como vão ser as coisas se tudo der
certo, não se esqueça da parte que você mente para si mesmo falando que “se não
der certo, vida que segue”. A vida pode até continuar, mas não será a mesma.
A cada vez que nos apaixonamos,
mudamos. Mudamos para tentar agradar, aparecer, se destacar, se tornar também
um desejo para aquele a quem destinamos o nosso amor. Além de mudarmos, nos
tornamos frágeis, sensíveis, nos tornamos um pouco mais “humanos”, esquecemos
de nossos afazeres e nos tornamos mais e mais atrapalhados, também, como é
possível pensar com tantos pensares sobre o outro dentro de nós?
O pensar no outro, pensar em um
futuro que talvez não exista e em tudo que talvez não ocorra faz com que o amor
seja perigoso. Amar já destruiu muitos corações e já levou tanta gente a fazer
loucuras que não sabemos até hoje o quão destrutivo ele pode ser. Meu conselho
para vocês? Fuja! Corra! Se esconda!
Amar é algo perigoso, não se deve
mexer com isso sem entender muito bem como funciona. Mas me diga, quem não
gosta do perigo? Meus amigos, se vocês querem mesmo viver uma vida plena e com
muitas memórias e histórias, amem a tudo! Isso mesmo, amem a tudo sem medida e
sem preconceito, pois se é para se meter com esse tal de ato de amar, o melhor é
fazer sem medo e sem amarras. Amar é perigoso, mas não amar é letal.
Viver uma vida sem se arriscar no
amor é viver uma vida sobrevivendo, sem amor morremos, isso é fato. Se o amor é
perigoso, uma vida sem ele é desperdício, o ato de amar existe para nos provar
que precisamos arriscar, pois amar é arriscar e se deixar machucar, e no fundo
a vida é isso. Viver é sempre arriscar em decisões e em escolhas que podem dar
em nada e se machucar com coisas que nem sempre esperamos, viver é se arriscar
em colher todas as rosas de um jardim e se machucar com alguns espinhos, viver
é amar.